quarta-feira, 27 de abril de 2011
Relacionamentos Virtuais
Com o surgimento da internet, a informação e o contato se tornaram rápidos e acessíveis.
A rede mundial de computadores possibilita pesquisar sobre qualquer assunto e também a interação entre muitas pessoas, que podem trocar experiências, independente da distância.
É inegável que é uma ferramenta muito útil e facilitadora, porém o desabono é identificado no vício que pode provocar, tornando pessoas dependentes do computador, de tal modo que necessitam de acompanhamento psicológico para serem ajudadas a reencontrar os prazeres da realidade.
A tecnologia trouxe avanços incríveis, é visível o quanto esses recursos facilitam o contato, principalmente entre os que residem distante, em qualquer parte do mundo,
mas também trouxe para parte da população o desligamento da realidade, do contato físico, itens fundamentais para uma vida saudável. O contato real continua insubstituível.
Com os avanços tecnológicos surgiram novas formas de se comunicar. Tem crescido o número de usuários do MSN, orkut, facebook, twitter, blog e sites de relacionamentos, dentre outros meios virtuais.
Diversos são os motivos que podem levá-los a procurar um relacionamento virtual: frustração ocorrida no relacionamento real, solidão, timidez, diversão ou mesmo a curiosidade em experimentar algo diferente, conhecer pessoas novas, com culturas
e pensamentos variados.
A interação proporcionada por este canal de comunicação, sem dúvida, contribui para o relacionamento social, no entanto, faz pensar no que deixamos de vivenciar, no que evitamos que se torne presencial, para manter a fantasia ativa de um personagem criado para se expressar de forma “protegida”, pois você pode ser o que não é, ou seja, você pode assumir um personagem e vivenciá-lo do jeito que achar melhor, sem pudor, remorso ou vergonha.
Enquanto estivermos online é possível encontrarmos pessoas que se descrevam diferente fisicamente e emocionalmente da realidade, assim como também é possível transmitirmos o que não somos, assumirmos um papel e interpretá-lo. Afinal no virtual é possível que os defeitos sejam omitidos, tudo pode tornar-se maravilhoso, como se fosse um conto de fadas, e talvez por isso pareça tão envolvente e tentador ter um relacionamento virtual.
Com o tempo é comum criarem laços e os encontros virtuais ficarem rotineiros. As pessoas começam então a marcar hora para se encontrarem nas salas de bate papo. Trocam então seus endereços de e-mail, fotos, telefones, além de exporem suas idéias sobre qualquer tema ou assunto abordado. Até mesmo as pessoas mais tímidas se sentem mais seguras e confiantes atrás da tela do computador.
Talvez seja um dos fatores pelos quais sites de relacionamento ou de sexo virtual sejam tão procurados, algumas reportagens revelam o aumento das pessoas cadastradas, mas em contrapartida alguns internautas reclamam de usuários manterem interesse apenas no virtual, de não aceitarem encontros presenciais, provavelmente porque é mais difícil de pessoalmente escondermos por muito tempo nossas verdadeiras características.
Os ganhos já foram citados com essa modernidade, mas também é importante que as perdas sejam notadas, que as pessoas percebam seus medos, a baixa auto-estima, a insegurança de assumir e expor o que realmente são para conquistar novos amigos ou um namorado(a).
O mais importante de tudo é saber distinguir o real do virtual, para não deixar de viver a vida como ela realmente merece ser vivida, se atentando ao que é indisponível no mundo virtual, o que é exclusivo somente através do contato real com o outro, que poderá proporcionar sensações como o toque, beijos, abraços e o calor do corpo.
Talita Cristina da Silva Oliveira
talita@clinicaequillybryo.com.br
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(11) 2771-8729 / 8093-7362
Psicóloga - CRP: 06/95345
sexta-feira, 25 de março de 2011
Bullying
Bullying é um termo em inglês que descreve atos de violência física e/ ou psicológica. Através do poder ou da força o agressor intimida, exclui, implica ou humilha a vítima.
As atitudes agressivas geralmente são praticadas sem motivos evidentes, pelo indivíduo ou por um grupo de forma intencional e repetitiva.
Essa prática abrange difamações, apelidos pejorativos, ameaças, preconceitos e perseguições. Causa dor, angústia e desequilíbrio emocional nas vítimas, que na maioria das vezes são submetidas aos maus tratos, a desigualdade de poder e ao constrangimento público.
As principais consequências desta vivência são as dificuldades no processo de socialização e de aprendizagem, assim como a interferência na saúde psíquica. Ainda na fase adulta são identificados traumas relacionados aos sentimentos negativos sofridos, podendo comprometer na auto-estima e nas relações afetivas, profissionais, familiares e sociais.
Assim como a vítima, o agressor também precisa ser direcionado para um profissional ajudá-lo a identificar os motivos que o fazem manter esse comportamento, chamar atenção e manipular. Com o acompanhamento psicológico poderá perceber que existem outras formas de expressar seus sentimentos, de uma maneira mais saudável.
É importante que a sociedade conscientize as novas gerações, principalmente os pais e professores que convivem a maior parte do tempo com as crianças ou jovens precisam estar atentos, para não ignorarem esses acontecimentos, por acharem que se trata apenas de uma fase, onde as “brincadeiras de mau gosto” ocorrem somente devido a imaturidade.
Se nos empenharmos nesse desafio conseguiremos educar e prevenir que maiores danos sejam causados.
Talita Cristina da Silva Oliveira
talita@clinicaequillybryo.com.br
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A importância da psicoterapia
A psicoterapia é um recurso utilizado por psicólogos para auxiliar as pessoas a lidar com conflitos, no enfrentamento das dificuldades, na compreensão das relações interpessoais, na busca do autoconhecimento, qualidade de vida e ampliação da consciência.
O atendimento psicológico possibilita a descoberta de si mesmo, o paciente tende a reconhecer suas características pessoais, identificar seus pensamentos e sentimentos, refletir sobre seus comportamentos, bem como as conseqüências destes em sua vida, podendo assim, melhorar sua qualidade de vida.
Ao se conhecer o ser humano consegue lidar melhor com suas emoções, planejar seu crescimento e promover mudanças significativas em sua vida.
Durante os atendimentos o cliente poderá tratar de suas angústias, anseios, desejos, medos, idéias e dúvidas. É um espaço livre para abordar diversos assuntos, refletir, re-construir e amadurecer novas alternativas que possibilite seu desenvolvimento pessoal.
Normalmente, os principais motivos pelos quais as pessoas buscam a psicoterapia são: dificuldades emocionais, conflitos familiares, dificuldades nos relacionamentos afetivos, questões sexuais, profissionais, estresse, dependência química, depressão, fobias, síndrome do pânico, obesidade, transtornos: alimentares, do sono e do humor, ansiedade excessiva, perdas emocionais e materiais, auto-estima baixa, orientação vocacional e no processo de recolocação profissional, distúrbio de aprendizagem, pacientes oncológicos, entre outros.
Entretanto, não é necessário estar com problemas para buscar orientação. A psicoterapia pode também ser preventiva.
Talita Cristina da Silva Oliveira
talita@clinicaequillybryo.com.br
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A quarta-feira de cinzas – Como podemos nos sentir depois do Carnaval
Estamos às vésperas da maior festa popular brasileira, o carnaval. Pode ser considerado proveniente historicamente das festas pagãs da Grécia antiga em honra a Dioniso (deus grego da fertilidade, danças ritualísticas e misticismo).
Com o tempo as festas perderam o vínculo com o passado, tornando-se bem diferente da antiga atração pela arte, beleza e boa música.
O carnaval pode ser considerado uma festa coletiva, em que todos estão autorizados (inconscientemente) aos excessos.
O caso é que decorremos o ano todo vivendo dentro dos limites, seguindo regras para nos preservarmos e não prejudicarmos o próximo. E , de repente, “tudo pode”! E essa não é só a questão além de poder, se pode de forma extremamente “intensa”. Dessa forma, adultos e adolescentes, perdem o sentido de responsabilidade e se lançam na festa do “vale tudo”.
A questão é que o pós-carnaval pode deixar seqüelas algumas vezes até irreversíveis como no caso de doenças sexualmente transmissíveis ou ainda uma gravidez indesejada. Além de também atingirmos questões psicológicas.
As sensações que podem surgir depois da folia, podem durar por um tempo indeterminado, gerando um vazio, uma angústia, desvalorização, entre outros sentimentos. Que podem durar e nos prejudicar por um tempo muito maior.
É importante não esquecermos que são quatro dias para nos divertirmos, aproveitarmos a festa, mas sem atitudes inconseqüentes e exageradas. Buscar oportunidades de satisfazer nossos desejos é nosso direito, contudo, descobrir como vivê-los de modo saudável e duradouro é a atitude que precisa ser ressaltada, não exclusivamente nos dias de grandes comemorações, mas a cada dia de nossa existência. Pense bem e não aja tão impulsivamente, viva o carnaval de forma consciente, para o seu bem físico e psíquico.
Daniela Aparecida da Silva Chagas
daniela@clinicaequillybryo.com.br
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quinta-feira, 10 de março de 2011
O impacto da separação dos pais no desenvolvimento dos filhos
“Quem se separa é o par amoroso, o casal conjugal. O casal parental continuará para sempre com as funções de cuidar, de proteger e de prover as necessidades materiais e afetivas dos filhos. Costumo afirmar que o pior conflito que os filhos podem vivenciar, na situação da separação dos pais, é o conflito de lealdade exclusiva, quando exigida por um ou por ambos os pais.” (Féres-Carneiro)
Nossa cultura tradicional ilustra o pai como provedor, que é responsável apenas pelos cuidados do lar, no qual o homem não se envolve diretamente com os filhos e exercer apenas o modelo de poder e autoridade.
A família contemporânea apresenta diferenças e está em plena transformação, possibilitando a reformulação do modelo antigo e permitindo novas formas de educar a prole.
Já não se pensa como há anos atrás, onde se acreditava que o principal fator constituinte da personalidade é a relação da mãe com a criança, e que a função do pai é apenas de proteger, facilitar e prover condições para manter o conforto do lar.
Atualmente percebemos um número significativo, tanto de homens como de mulheres, em parceria, que são provedores de seus lares, portanto precisam se adaptar à nova realidade e conciliar os cuidados com os filhos, cônjuge, trabalho, etc.
Com a modernidade pudemos notar que as mulheres ganharam espaço no mercado profissional e os homens maior participação nos cuidados domésticos e com a criação dos filhos, dando ênfase no papel do desenvolvimento moral, escolar e emocional das crianças ou adolescentes.
O ideal é que ambos mesclem, cada vez mais, seus papéis, sendo igualmente responsáveis pelos cuidados, bem-estar e provisão das questões materiais de seus filhos, já que para a constituição da identidade saudável da criança é importante estabelecer vínculo entre pais e filhos, pois a criança precisa reconhecer-se nos pais e ser reconhecida por eles, construindo, a partir daí sua própria identidade.
Poderá interferir no desenvolvimento da criança quando existe a separação entre o casal, principalmente se um deles se distancia do filho e não proporciona mais a admiração, aprendizado, afeto, etc.
A expectativa das crianças é que os genitores sejam capazes de dar apoio e acolhimento às suas questões emocionais, sociais, afetivas e cognitivas, quando isso não ocorre e é percebido o distanciamento de algum dos genitores, pode gerar um quadro de fragilidade e sofrimento.
Esses sentimentos podem ser revertidos se o relacionamento com os filhos mesmo após a separação ser de transparência, cumplicidade e dedicação aos momentos que estão juntos, assim podendo possivelmente suprir a ausência diária.
Existem situações em que a separação é a melhor opção, algumas crianças chegam a se sentirem aliviados por saírem de um ambiente desfavorável, de desamor, por vezes hostil e de brigas. Mesmo que inicialmente a família passe por um processo de frustração e adaptação, com o passar do tempo perceberão que são mais felizes do que convivendo juntos e com tantas discórdias.
Entre casais separados, porém, é comum que façam comentários desfavoráveis sobre o outro diante dos filhos, para manter uma
uma educação saudável, os pais precisarão se esforçar para não contaminarem os filhos com suas opiniões negativas em relação ao ex companheiro. Pelo contrário o ideal é reconhecer e elogiar as qualidades e virtudes do outro, transmitindo maior segurança aos filhos, característica de que tanto precisam para se identificarem com seus pais e constituírem uma personalidade sadia.
Os pais precisam ser capazes de distinguir que a separação é apenas entre a esposa e o marido e não dos filhos ou familiares. É nocivo para todos, principalmente para a criança ser privada do contato com seu pai/mãe e ou com os familiares de seu ex, principalmente avós, tios e parentes que existe maior vínculo.
Assim sendo, torna-se imprescindível a existência de cordialidade e flexibilidade entre os familiares de ambas as famílias em busca do equilíbrio e igualdade nas responsabilidades do desenvolvimento dos filhos, com os iguais deveres e direitos, inclusive em relação à divisão de tempo que a criança passará com cada um deles, pois os filhos têm o direito de conviver com ambos os pais, e isto não pode ser retirado da criança, para que não sejam causados traumas, sofrimentos e angústia pela espera e pela incerteza da companhia daquele que é o responsável por sua existência. É importante que mesmo separados, os pais permaneçam unidos na educação e no bem estar dos filhos.
Outra possibilidade é que uma nova família seja constituída, podendo a criança identificar a figura paterna ou materna no novo parceiro de seus pais, neste caso pais e mães biológicas precisam aprender a compartilhar seus filhos com os pais e mãe sociais, vale ressaltar que o novo relacionamento conjugal possivelmente aumentará a lista das pessoas envolvidas nos cuidados e na educação dos filhos e quanto mais alinhados estiverem os genitores e seus novos parceiros melhor será para as crianças, podendo evitar que elas se sintam divididas entre as duas famílias e ou sendo colocada no papel de realizar a interface na comunicação de seus pais, de ficar entre eles, levar e dar recados não é positivo, mesmo que esse fator seja uma estratégia para reduzir o desgaste e as discussões entre os adultos, o filho não pode carregar essa responsabilidade.
O alerta principal é para não se descuidar quando discutem, as brigas entre os genitores não devem ser expostas, independente do conteúdo, frequência e intensidade, assim como, não seja questionada com quem prefere permanecer, a sensação de perda poderá ser ainda maior achando que se escolher abdicará do contato com o outro e ainda perderá seu o amor.
Os pais separados, quando bem orientados, poderão escolher o momento e a forma mais adequada para transmitir as decisões em relação à educação da criança, para que ela participe e se sinta integrada. Vale lembrar que é preciso utilizar um filtro durante a conversa, proporcionando condições de compreensão, conforme a faixa etária dos filhos.
A idéia principal é aumentar e melhorar a qualidade da relação com os filhos, criando oportunidade para programas e intimidade nunca antes vivenciados.
Talita Cristina da Silva Oliveira
talita@clinicaequillybryo.com.br
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Internet – um dos caminhos para a pedofilia
A internet é um canal de comunicação que facilita o acesso à informação. Nos últimos anos cresceu significativamente o número de pessoas que utilizam da conexão virtual para conversar, interagir e/ ou se atualizar dos acontecimentos mundiais.
Neste cenário estão englobadas as crianças, que na maioria das vezes não são monitoradas, nem orientadas e têm possibilidade de acessar sites inadequados para sua faixa etária, entre eles: sala de bate papo, MSN, chat, blog, fotolog, e-mail, orkut, twitter, facebook, etc.
A facilidade em teclar com um desconhecido gera risco e coloca essas crianças em situações vulneráveis e ameaçadoras, já que um dos caminhos utilizados para a prática da pedofilia atualmente é o meio virtual.
Hoje a internet age como facilitador no contato de pedófilos com suas vítimas, por poderem assumir qualquer personalidade e usar uma linguagem que cativa as crianças e pré-adolescentes.
Para se aproximarem geralmente utilizam fakes (perfis falsos), roubo de senhas e chantagem emocional ou financeira.
A pedofilia é definida como uma doença, uma desordem mental, caracterizada pelo desvio sexual de adultos ou adolescentes que sentem atração por crianças, com os quais os portadores dão vazão ao erotismo pela prática de obscenidades ou de atos libidinosos.
O simples desejo sexual, por pessoas com idade inferior a 14 anos, independente da realização do ato sexual, já classifica a pedofilia e é considerado crime na legislação de inúmeros países.
Os pedófilos também poderão desrespeitar as crianças através do estupro, atentado de violência ao pudor e ou via pornografia infantil.
Alguns concretizarão o ato sexual, outros poderão permanecer na masturbação, ou ainda na produção, publicação e comercialização de imagens (fotografadas ou filmadas) com pornografia ou cenas de sexo explícito envolvendo crianças com adultos e até com animais.
Atualmente a pedofilia na internet proporciona uma alta renda financeira em todo o mundo. Pedófilos de muitos países encontram, na rede mundial de computadores, um campo fértil e praticamente impune para atuar, seja para satisfazer seus fetiches, ou para seduzir suas vítimas, principalmente nas salas de bate-papo virtual. Isso significa que crianças conectadas a um chat, por exemplo, estão vulneráveis a um aliciamento capaz de gerar graves conseqüências físicas e ou traumas psicológicos.
Familiares e educadores de uma forma geral precisam estar preparados para identificar as diferentes formas de atuação do pedófilo. As crianças e adolescentes devem ser orientadas e acompanhadas para que não sejam atraídas por pedófilos na rede de computadores.
Ao ser utilizada a internet em casa é importante que os pais fiquem atentos ao período que a criança permanece no computador, os sites visitados e se possível instalar dispositivos de bloqueio e controle de determinados sites.
As crianças precisam ser instruídas a não transmitirem dados pessoais, como idade, endereço, telefone e características pessoais, assim como não enviar fotos a desconhecidos, e solicitar ajuda de um adulto caso perceba que as mensagens recebidas são insinuantes.
A escola também pode colaborar reforçando as informações que as crianças obtiveram no lar. Assim como campanhas de esclarecimento em mídias diversas também poderão contribuir para evitar que crianças sejam abusadas sexualmente e ou psicologicamente.
Outra sugestão para minimizar estas ocorrências é que todas as lan houses (estabelecimentos comerciais com finalidade de sublocar o computador durante o período desejado pelo cliente) mantenham o cadastro dos clientes atualizados, com nome completo, RG e CPF, horário que foi utilizado o computador, pois muitos pedófilos optam por utilizar computadores que são compartilhados por muitas pessoas diariamente assim dificultando sua identificação através do IP (endereço numérico que funciona como a impressão digital de um computador) que registra todos os acessos realizados naquela máquina.
Explicar para as crianças os perigos da pedofilia na internet, o quanto o meio de comunicação é benéfico, mas se utilizado sem malícia, o quanto pode ser arriscado e irreal as informações e promessas transmitidas pela outra pessoa. É fundamental orientá-los para não se encontrarem com pessoas que conheceram pela internet, mesmo que esta não pareça perversa.
O diálogo e a supervisão são imprescindíveis, mais do que qualquer programa ou filtro de conteúdo, a conversa sincera entre pais e filhos, professores e alunos, ainda é a melhor alternativa para combater os riscos da pedofilia.
Talita Cristina da Silva Oliveira
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Quando procurar um psicólogo?
Percebi a necessidade de escrever sobre esse tema por ter me deparado recentemente com várias pessoas que traziam muitos questionamentos sobre esse assunto. Buscarei nesse artigo esclarecer algumas dúvidas, como também aproveitar para desmistificar possíveis estereótipos que circulam sobre a imagem do psicólogo e do paciente que faz psicoterapia.
Muitas pessoas possuem uma visão distorcida sobre a psicologia clínica, haja vista que alguns acreditam que o psicólogo se reserva apenas para o tratamento de pacientes com graves distúrbios mentais e chegam, às vezes, a classificar como “loucura” toda demanda direcionada a esse profissional.
Esses conceitos não condizem com a realidade e geralmente acaba impedindo ou protelando a atitude de algumas pessoas a procurarem a ajuda necessária, pois podem levá-las a se prenderem a preconceitos e rotulações totalmente equivocadas.
O papel do psicólogo
Se formos definir um conceito sobre o papel do psicólogo, acredito que esse papel seria o de um FACILITADOR.
Digo isso no sentido amplo da palavra. Não um facilitador que dá respostas prontas, mas o que auxilia o paciente a encontrá-las.
Durante essa busca, surgem ganhos no caminho como o autoconhecimento, melhora na auto-estima e descobre-se novas formas de o paciente aprender a lidar com questões pessoais, de relacionamento e/ou profissionais.
Formas de Atendimento
Existem várias formas de atendimento algumas delas são: psicoterapia individual, psicoterapia em grupo, familiar, dentre outras. Essas formas de atendimento serão direcionadas através de abordagens específicas como:comportamental, junguiana, psicanálise, dentre outras. E durante o período de atendimento poderão ou não ser utilizados técnicas como testes psicológicos, vivências, relaxamentos, enfim, técnicas das mais variadas e que melhor se adéqüem a psicoterapia. Isso só dependerá da necessidade de cada atendimento, que será avaliada pelo psicólogo durante o transcorrer da terapia.
Motivos que levam a procura de Psicoterapia
Os principais motivos pelos quais as pessoas buscam a psicoterapia são: dificuldades emocionais, conflitos familiares, dificuldades nos relacionamentos afetivos, questões sexuais, profissionais, estresse, dependência química, depressão, fobias, transtornos alimentares, transtornos de conduta, questões relacionadas a autoestima,orientação vocacional, distúrbios de aprendizagem, timidez, situações de luto, transtornos de personalidade, transtornos de ansiedade, problemas de adaptação, crises financeiras e conjugais, entre outros.
Esses motivos como vocês podem perceber, são questões comuns do nosso cotidiano e que não se parecem nem de longe com “loucura”. São questões que muitas vezes incomodam e que podem ser tratadas, algumas com a ajuda também de um acompanhamento psiquiátrico, outras apenas com a psicoterapia. Isso deverá ser avaliado caso a caso.
Infelizmente as pessoas ainda esperam que a situação se agrave antes de procurar ajuda, mas o mais indicado é agir de forma preventiva.
Como iniciar um processo psicoterapêutico?
Para iniciar um processo terapêutico basta marcar uma entrevista inicial.
Nessa entrevista o paciente terá a oportunidade de tirar suas dúvidas pessoalmente. E o psicólogo fará uma avaliação sobre a necessidade ou não de um processo psicoterapêutico.
Solange Alves de Oliveira Silva
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