sexta-feira, 16 de julho de 2010

Timidez e socialização


A timidez pode ser definida como um comportamento de desconforto e inibição em situações de interação social ou exposição. Pode ser acompanhado de algumas alterações fisiológicas, como aceleração da respiração e dos batimentos cardíacos, tremor, rubor e ou sudorese excessiva.
Geralmente as pessoas não exprimem (ou exprimem pouco) seus pensamentos e sentimentos, e não interagem ativamente em casa, na escola ou no trabalho, porque têm dificuldade de eleger temas e discorrer sobre o mesmo, assim como mudar o assunto se necessário para estabelecer um diálogo.
A timidez caracteriza-se pela ansiedade e insegurança demonstrada em algumas situações através da obsessiva preocupação com as atitudes, reações e pensamentos dos outros, principalmente se o contato for realizado com alguém desconhecido ou em grupo. A timidez aflora muitas vezes, mas não exclusivamente, em situações de confronto com “figuras” que representam autoridade (pais, professores e chefes).
A timidez pode funcionar como um mecanismo de defesa que permite à pessoa avaliar situações novas através de uma atitude cautelosa e buscar a resposta adequada para a situação. Vale ressaltar que quando em grau moderado, todos os seres humanos são, em algum momento de suas vidas, afetados pela timidez, que funciona como uma espécie de regulador social, inibidor dos excessos condenados pela sociedade.
A timidez pode ocorrer desde a infância e em alguns casos interferir nas etapas formativas do indivíduo, primordialmente, no processo de socialização.
O contato inicial ocorre em casa com seus familiares, principalmente com os pais que contribuem com o aprendizado de uma série de habilidades motoras, afetivas e lingüísticas, necessárias para uma orientação em seu ambiente físico e social.
A escola também assume um papel importante na socialização e formação, local onde os acontecimentos têm muito eco na criança ou no adolescente, e o mesmo se aplica ao ambiente profissional.
A ausência desse convívio familiar, escolar e ou profissional pode pesar no desenvolvimento e interferir na autoconfiança ao lidar com os outros.
Uma das questões importantes que podem interferir na formação do “eu” de crianças e adolescentes é a educação extremamente rigorosa, que os impossibilita de manifestar seus pensamentos e emoções.
Assim como ressentimento, insegurança, ameaça, rejeição, humilhação e posição de desigualdade em relação aos outros podem influenciar no desenvolvimento.
É preciso ficar claro que a timidez não é uma doença e pode estar relacionada ao próprio perfil da pessoa, de ser mais reservada e introspectiva. O fato importante para observação é notar se o comportamento gera ansiedade elevada e desconforto, neste caso é necessário procurar ajuda de um profissional, que poderá indica a ludoterapia ou psicoterapia. O objetivo é melhorar o processo da timidez, buscando aumentar a qualidade de vida, agregar conceitos de que é capaz e encorajar o cliente com estratégias de enfrentamento eficazes para lidar com sua ansiedade. O processo terapêutico possibilita avaliar as novas situações que serão vivenciadas como fatores que trarão dificuldades e não de impossibilidades, tais como: participar de atividades em grupo, praticar esportes coletivos, falar em público, fazer uma pergunta em sala de aula, abordar alguém para namoro ou relação íntima, escrever o que pensa, falar com alguém em posição de autoridade, para divertir-se em grupo, entre outros.
Um profissional também pode ser procurado para evitar que a timidez aumente com o passar do tempo. Uma pessoa tímida pode se envergonhar muito da própria timidez e com isso se tornar mais arredia ao contato ou dependendo das proporções deste comportamento desenvolver uma Fobia Social.

Talita Cristina da Silva Oliveira
talita@clinicaequillybryo.com.br
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(11) 2771-8729 / 8093-7362

Surdocegueira e a comunicação


Feche os olhos, tape os ouvidos e imagine toda a sua vida assim!
Quem lê este artigo, talvez não saiba que existem pessoas que não têm a mesma possibilidade de enxergar, que convivem diariamente com a ausência de cores e luzes; ainda temos pessoas que além de não ver, também não conseguem ouvir, identificar os sons; esses fatores podem isolá-las do convívio social.
É nomeado surdocegueira a incapacidade total ou parcial da audição e da visão, que pode ser classificada em diversos graus, ou seja, a pessoa surdocega pode ver ou ouvir em pequenos níveis, dependendo do caso, não há necessariamente uma perda total dos dois sentidos.
Embora a surdocegueira possua duas deficiências associadas (a surdez e a cegueira) não se trata da somatória de ambas, é uma deficiência única que apresenta características peculiares, levando quem a possui, ter formas específicas de comunicação.
Acredita-se que cerca de 80 a 90% das informações são recebidas pelo ser humano visualmente ou auditivamente, assim sendo, a privação destes dois canais sensoriais provoca imensas dificuldades no acesso à informação e no desenvolvimento do ser humano, devido à falta de comunicação e de interação social. Também podemos refletir sobre os obstáculos e prejuízos causados no processo educacional, profissional e recreativo.
A comunicação é uma das principais barreiras encontradas pela pessoa que é surdocega, por este motivo o ensino de métodos de comunicação eficazes deverá ser priorizado, vale destacar que o tato desempenha um papel crucial na comunicação, constitui a via promissora no estabelecimento das interações com o ambiente.
Através de várias técnicas especiais o indivíduo surdocego pode restaurar ou adquirir a comunicação, tanto expressiva como receptiva.
Pode ser desenvolvido um trabalho com objetivo de habilitar ou reabilitar as pessoas surdocegas, para isto é necessário respeitar as diferenças individuais (espécie, grau e estágio da perda auditiva e visual). Este processo varia de acordo com a origem da deficiência (congênita ou adquirida) e está centrada principalmente na busca de meios alternativos de comunicação, possíveis para viabilizar sua evolução, autonomia e inclusão social.
As pessoas com essa deficiência precisam de apoio para compreender o que se passa ao seu redor, pois a comunicação ocorre de forma diferenciada, as possibilidades mais utilizadas atualmente são: movimentos corporais, expressão facial, desenhos, símbolos, objetos de uso cotidiano, alfabeto manual tátil (desenho de cada letra na palma da mão), língua de sinais tátil (conversação por sinais através do toque das mãos), tadoma (compreensão das palavras pela percepção da vibração da voz através de toque próximo dos lábios ou das cordas vocais) e sistema braille.
Podemos prever os impedimentos gerados na convivência com as diversidades advindas da deficiência quando não se tem apoio e ou respaldo adequado, para isso se faz necessário capacitar profissionais de diferentes áreas, principalmente: pedagogos, psicólogos, médicos e intérpretes, estes poderão facilitar a integração da pessoa surdocega com a sociedade e principalmente com seus familiares, que também necessitam de apoio, orientação e esclarecimento, tendo em vista que parte do sucesso de qualquer trabalho de reabilitação deve-se à participação efetiva da família.
Para serem eficazes os processos de inclusão social se faz necessário difundir os conhecimentos sobre a deficiência e estabelecer intervenções nas quais os objetivos estejam de acordo com as reais necessidades.
Algumas instituições têm propiciado oportunidades para reverter o processo de exclusão social, são responsáveis pela divulgação de novos métodos e técnicas educacionais; assim como a realização de conferências, simpósios, seminários, palestras, cursos e encontros de pessoas com surdocegueira, possibilitando o conhecimento da deficiência e dos avanços na tecnologia assistiva para uma vida mais independente, podendo assim reforçar as potencialidades do indivíduo.


Talita Cristina da Silva Oliveira
talita@clinicaequillybryo.com.br
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Psicóloga - CRP: 06/95345

Pais com filhos Síndrome de Down


Há muita expectativa em relação ao nascimento de um bebê, os pais estão cheios de sonhos, já imaginando qual será o nome do filho, a cor do seu quarto, o uniforme do time, as aulas de ballet e até mesmo a escolha da profissão. Ao nascer uma criança com Síndrome de Down é natural que os pais fiquem chocados, devido a pouca informação, podem supor que cometeram algum erro e por isso se sentem culpados. Sentimentos de insegurança e incerteza, bem como dúvidas sobre como tratar a criança e o que o futuro lhes reserva podem surgir.
À medida que a situação se torna mais clara, os sentimentos de medo, vergonha e ou rejeição, que são naturais nesse momento, poderão ser superados.
Os pais passarão por um período de adaptação e quando são orientados por profissionais da área da saúde, irão perceber que sua família poderá ter uma vida “normal” como as outras.
A Síndrome de Down ocorre em todas as raças, em qualquer classe social, e em todos os países. Diferente do que muitas pessoas pensam, ela não é uma doença, mas sim um erro genético, sendo desenvolvidos 47 cromossomos no lugar dos 46 que se formam normalmente. O material genético em excesso altera o desenvolvimento regular da criança. Este cromossomo extra se encontra localizado no par de cromossomos 21, daí o outro nome pelo qual também é conhecida: Trissomia do 21. Para confirmar o diagnóstico de Síndrome de Down é necessário fazer um exame genético chamado cariótipo.
A criança com esta síndrome deve ser encaminhada, o mais precocemente possível, para serviços especializados que orientem os pais sobre o prognóstico e a conduta terapêutica. A qualidade de vida dessas pessoas depende, principalmente, dos cuidados da família.
O desenvolvimento da criança com Síndrome de Down ocorre em um ritmo mais lento que o das demais crianças. Embora haja atraso no desenvolvimento motor e intelectual, isto não impede que a criança aprenda suas tarefas diárias e participe da vida social e da família. Para um desenvolvimento saudável é importante fortalecer a autodeterminação desde criança, ajudá-la na busca de independência e autodirecionamento.
Com estimulação poderá desenvolver-se na escola, nas artes, na cultura, na religião, nos esportes, no lazer, no mercado de trabalho, enfim, em todas as áreas. A convivência em sociedade contribuirá com o desenvolvimento emocional.
Com o auxílio de profissionais especializados tornará mais acessível o desenvolvimento desta criança e o manejo da família. Nos atendimentos psicológicos é reforçado aos pais que a criança deve ser educada e disciplinada como qualquer outro filho. Os pais devem ensinar-lhe os limites, não permitindo que ela faça tudo o que quiser. Os genitores também devem procurar não super protegê-la, permitindo que execute suas atividades e tenha liberdade.
É fundamental na convivência com pessoas com deficiência olhar com respeito às diferenças e acreditar em seus potenciais. É necessário considerar as limitações, que não podem ser negadas, e principalmente observar suas habilidades e favorecer ao máximo a autonomia destas pessoas.
Sugere-se olhar para as pessoas com Síndrome de Down, como pessoas que têm uma identidade, que são ativas na sociedade e que são livres para tomar decisões, como qualquer outra pessoa.

Talita Cristina da Silva Oliveira
talita@clinicaequillybryo.com.br
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Orientação Vocacional


O momento de escolha profissional é muito conflituoso para os adolescentes, devido ao fato de estarem também em um processo de construção da própria identidade.
A adolescência é um período de transição, adaptação e ajustamento. Outro fator relevante é que existem diferenças entre as pessoas, e devido a isto, a Orientação Vocacional (OV) se torna importante e necessária, pois trabalha em torno do sujeito, contribuindo para que escolha uma profissão relacionada com suas habilidades e subjetividade.
Geralmente o jovem procura Orientação Vocacional porque está preocupado com seu futuro. O método utilizado visa promover e auxiliá-lo na escolha da sua carreira profissional, através da tomada de consciência e da autonomia.
A Orientação Vocacional proporciona ao indivíduo a obtenção do maior número de dados sobre as profissões de interesse, raciocínio e planejamento de como será possível conquistar a carreira almejada, aponta que surgirão obstáculos na escolha e promove embasamento para o adolescente estar preparado para enfrentá-los.
Este trabalho pode ser feito individual ou em grupo e tem por objetivo: auxiliar na escolha profissional mais assertiva, discutir valores pessoais e sociais, a importância da carreira e sua necessidade.
Valoriza a visão que o estudante tem sobre si, quais pontos são considerados importantes, se sabe lidar com aspectos negativos; avalia-se a criatividade, a postura e a comunicação.
Analisa-se também as expectativas de cada estudante quanto ao seu futuro e enfatiza-se que a construção do futuro depende das vivências e escolhas do presente.
Pode-se também ser realizado um trabalho sobre a influência dos familiares na escolha profissional e as habilidades necessárias para exercer a profissão escolhida.
Fazer escolhas não é empreitada fácil, é um processo difícil que requer um direcionamento que tenha significado porque, a partir de uma escolha, se está abrindo mão de outras oportunidades, que talvez em outro momento podem também ser escolhidas, mas para toda escolha há inevitavelmente a perda de outra oportunidade, e para tudo isso é necessário uma elaboração.
Portanto, pode-se falar que toda escolha ativa um conflito interno que pode ter grande intensidade a ponto de gerar tensões e stress, e muitas vezes, se fica tão mobilizados por estes conflitos, que o caminho que se deve seguir se torna ainda mais difícil de ser decidido.
Então é necessário compreender estas dificuldades que estão gerando conflito e que podem bloquear as decisões. Refletindo sobre o que significa esta escolha profissional, chega-se ao ponto chave que são as crenças e valores que nos trazem indecisões, tendo como foco buscar o autoconhecimento para proporcionar uma escolha consciente e acima de tudo responsável.

Talita Cristina da Silva Oliveira
talita@clinicaequillybryo.com.br
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A um passo do emprego desejado


Para conquistarmos o emprego desejado precisamos seguir alguns passos importantes. O primeiro passo, é refletir e definir quais áreas profissionais são compatíveis com o seu perfil técnico, hierárquico e com suas características comportamentais. Essa reflexão contribuirá para que, o segundo passo, a elaboração do seu currículo seja executada com sucesso.
Diante de um mercado tão competitivo é fundamental apresentarmos um currículo diferenciado, que desperte curiosidade e interesse no selecionador em convidá-lo para participar do processo seletivo. Portanto, um currículo atrativo deve ser confeccionado com clareza, objetividade, sem erros de ortografia e com boa formatação para aumentar o interesse de ser lido.
Para fazer um currículo interessante é necessário descrever a síntese de seu histórico profissional e informações importantes (que serão citadas abaixo) em duas páginas no máximo, para não se tornar cansativa a leitura do seu material. Um currículo será avaliado de acordo com a organização, ou seja, da forma que foi montado. Para organizá-lo primeiramente descreva os dados pessoais (nome, idade, estado civil, endereço, bairro, cep, cidade), à seguir seus contatos – (telefones e e-mail) - evite os comerciais, pois em algumas circunstâncias poderá gerar situações desconfortáveis. O próximo item é o objetivo profissional (área ou cargo que almeja), na sequência sua escolaridade; informe apenas o último ano cursado ou o atual, caso esteja em andamento, neste campo vale descrever ano de formação e instituição. Caso seja graduado destaque o número de seu registro profissional, se estiver ativo no conselho regional de sua categoria. É válido citar outros idiomas somente se for intermediário ou avançado.
O próximo campo é a experiência profissional, neste item é relevante informar as experiências mais importantes, mesmo que sem vínculo empregatício, inicie pelo último ou atual estabelecimento em que trabalha; cite o nome, segmento e porte da empresa, data de admissão e desligamento, cargo e as principais atividades desenvolvidas. Posteriormente, organize os cursos, seminários, congressos e palestras, iniciando pelo mais recente, adicione o ano e a entidade realizadora; assim como também pode ser inseridos o domínio em ferramentas, testes, softwares específicos de sua área, trabalhos voluntários e viagens internacionais à negócios.
Se optar por expor foto, seja criterioso na escolha para não transmitir uma imagem inadequada.
Caso o profissional que esteja em busca da vaga de emprego seja uma pessoa com deficiência poderá destacar no currículo o número de seu CID (Código Internacional de Doenças) ou descrever sua deficiência e encaminhar o laudo médico em anexo, desta forma adiantam-se informações fundamentais, podendo acelerar a chance de ser convidado para entrevista ou dinâmica de grupo.
A próxima etapa é distribuir o maior número de currículos, podendo ser feito pessoalmente ou eletronicamente. É importante utilizar diversos recursos, como sites de emprego, jornais, indicação de amigos, buscas pela internet, agências de emprego, consultorias em RH, etc. O envio de candidaturas espontâneas revela iniciativa, interesse e informação, características que são muito apreciadas na maioria das instituições.
Ao ser convocado para uma entrevista você possivelmente já estará passando por uma triagem e sendo avaliado pelo contato telefônico ou através do e-mail, portanto fique atento para não utilizar gírias, abreviaturas, transmitir desmotivação, irritabilidade, sonolência, etc.
No contato pessoal provavelmente serão observados sua pontualidade, vestimenta, postura corporal e expressões faciais.
Poderão ser utilizadas dinâmicas de grupo, vivências, testes de conhecimentos gerais, específicos (técnicos), verbais, numéricos e ou psicológicos como instrumento de apoio durante a seleção.
Por mais positivos que sejam seus resultados nos testes, isso não assegura sua contratação, pois a avaliação é global. Tente agir com naturalidade e assertividade em suas falas e ações.
Independente da entrevista ser individual ou coletiva é importante controlar a ansiedade e transmitir com segurança suas habilidades e qualificações profissionais. Terá a oportunidade de revelar aspectos que não constam no currículo, podendo evidenciar seus pontos positivos, permitindo que o entrevistador tenha acesso a uma imagem favorável e produtiva do possível colaborador que poderá satisfazer as necessidades da empresa.
A maioria das Organizações apreciam profissionais comunicativos, com energia, criatividade, equilíbrio emocional, ritmo, auto confiança, dinamismo, foco em resultados, iniciativa, flexibilidade, assertividade, estrategistas, atenciosos, motivados, solidários e participativos; fique atento apenas para não ser invasivo, exponha suas idéias e escute as opiniões divergentes das suas, caso tenha argumentos persuasivos apresente-os com cautela e respeito para que prevaleça a opção mais favorável ao grupo.
O seu discurso e comportamento poderão ser decisivos na escolha em dar continuidade ou em ser eliminado dessa fase. Lembre-se de manter um comportamento adequado inclusive nos intervalos ou na recepção, também poderá ser avaliado nessas situações.
Após participar de todas as etapas do processo seletivo é preciso aguardar o feedback da empresa, este talvez seja o momento de maior ansiedade e expectativa. Portanto, enquanto candidato você até pode ligar para ter um posicionamento, mas deve se lembrar que as ligações e e-mails não devem ser constantes para não se tornar inoportuno.
Acredite! Você está a um passo do emprego desejado, mantenha-se otimista.
Boa sorte, nesse novo ciclo e conquista!

Talita Cristina da Silva Oliveira
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Autoconhecimento como ponte para o amor próprio


Parece incrível, mas o amor próprio tem um impacto em todas as áreas da nossa vida, ele permeia todas as nossas decisões desde o tipo de roupa que usamos até o marido ou mulher que escolhemos.
Está presente em nossos relacionamentos e nas atitudes que tomamos pela vida afora. Sendo assim, é indispensável que cuidemos do amor que nutrimos por nós mesmos.
Nossa maior dificuldade resulta do processo de buscar “fora” o que só podemos encontrar “dentro”, ou seja, ficamos viciados em encontrar referência no externo, e nos sentirmos bem ou mal conosco a partir da opinião dos outros.
Tentamos desesperadamente seguir as exigências sociais e os padrões estéticos. Na maioria das vezes não nos encaixamos nesse “molde” e nem paramos para pensar se ele nos serve, se queremos nos adequar a esses parâmetros, simplesmente nos sentimos “menos” por não sermos socialmente “perfeitos”, o que significa ser magro, bonito, educado, inteligente, bem sucedido, possuir bens materiais, vestir-se bem, estar sempre bem informado, manter o equilíbrio independente da situação, e assim por diante.
Isso acontece porque nossa auto-imagem começa a ser construída na infância, onde precisamos ser amados e aceitos pelos adultos que nos cercam para sobrevivermos, pois necessitamos de cuidados quando crianças, então os adultos nos dizem o que somos e nós acreditamos.
Ouvimos, você é feio ou você é bonito, você é inteligente ou burro e tudo isso fica registrado em nosso inconsciente e vai determinando a imagem que construímos de nós mesmos.
Porém, hoje quando adultos, não precisamos mais de outros adultos para sobrevivermos e nem para dizerem o que somos. Precisamos nos livrar gradativamente desse “vício” para modificar nossa auto-imagem.

Nossa auto-imagem forma a lente através da qual olhamos o mundo, ou seja, se nos achamos feios, quando ouvimos um elogio podemos achar que o autor do elogio é falso ou que está sendo irônico.
Nosso desempenho será sempre coerente com o que cremos que podemos. Dificilmente conseguimos ser melhores se nos acreditamos ou percebemos “piores”. A crença em nossa capacidade de fazer melhor é que determinará o nosso desempenho efetivo.
Qualquer tentativa para fazermos alguém melhorar apenas terá sucesso quando esse alguém mudar a percepção sobre si mesmo e compreender sua auto-imagem.
Por fim, se quisermos melhores resultados na vida devemos conhecer melhor as nossas verdadeiras qualidades e explorá-las, bem como entender quais são as falhas com as quais temos que lidar e trabalhar para poder melhorar esses aspectos.
Poderemos também através do autoconhecimento nos livrar consideravelmente da “prisão” que se forma quando dependemos da opinião dos outros.
O autoconhecimento nos liberta através de um compromisso com a verdade, que nos mostra quem realmente somos. Abre um caminho para a auto-aceitação e para o amor próprio. E é o amor próprio que nos conduz à possibilidade de amar aos outros e à verdadeira felicidade.


Adriana Lopes Fernandez
(11) 9138-9324 / 2771-8729
Psicóloga - CRP 06/38098-9
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