sexta-feira, 12 de março de 2010

O Envelhecer - Da Percepção a Sensação


Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nos próximos 20 anos, uma população idosa do Brasil PODERÁ Ultrapassar 30 milhões de pessoas e deverá representar quase 13% da população total do Brasil. Esse aumento na expectativa de vida do brasileiro será algo muito impactante em muitos setores, como a educação, cultura, transporte público, saúde pública e privada turismo, previdência social, etc.

Apesar de o envelhecimento ser algo que acontece durante toda a nossa existência, uma palavra envelhecer ainda hoje é vista de forma pejorativa, uma vez que nossa sociedade ainda vincula adoecer com envelhecer, esmorecer, retroceder, estar perto da morte, dentre outras percepções negativas.

Precisamos urgentemente mudar esse estigma, pois imagine daqui a 20 anos, 13% da população se sentindo e funcionalidade sem / ou como um apêndice para uma sua família e sociedade.

O envelhecimento faz parte do ciclo vital e é essencial para o nosso desenvolvimento.

Em todas as fases da vida e temos perdas e ganhos com a terceira idade não é diferente. Perde-se tônus muscular, mas se ganha em sabedoria, perdemos uma jovialidade, mas aprendemos a ser pacientes e protagonistas da nossa própria história.

Vale eeforçar que muitos idosos hoje em dia exercerem atividades tais como a de tomar conta de casa, dos netos, além de prover o sustento do grupo familiar. Apesar de não rendosas, essas tarefas possuem valor econômico para uma sociedade e categorizações o idoso como um sujeito seja funcional, ou, contribuindo efetivamente para uma coletividade.

Com passar dos anos, uma sociedade se encarregou de adotar vários tipos de NOMENCLATURAS para definir os idosos, tais como: "Jovens da Terceira Idade", "melhor idade", dentre outras, assim como criar novas formas de socialização oferecida aos idosos: Universidade da Terceira Idade, Clubes da Nova Idade, enfim, aumentando a gama de opções para que essa faixa-etária e interaja continuar ativa e integrada socialmente.

Percebo também uma atuação da mídia, tirando o rótulo que antes tinha ajudado um colocar nos idosos. Um exemplo recente foi à criação de uma minissérie que como protagonistas principais possuem idade igual ou superior a 50 anos e que não lembravam nem de longe como características colocamos que no início deste artigo.

É claro que não devemos modelo substituir um pelo outro e, sim criar o nosso próprio.

Utilizando nossas características, conhecimentos, habilidades, beleza e principalmente a sabedoria ea jovialidade de ser idoso.

Quem foi que disse que não se pode envelhecer com um sorriso de dever cumprido e com uma jovialidade de querer aprender mais, podendo multiplicar para os outros tudo o que se sabe.

Como diria Saint Exupéry: "Feliz é aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina."

Solange Alves de Oliveira Silva
solange@clinicaequillybryo.com.br
www.clinicaequillybryo.com.br
(11) 2771-8729 / 8107-5162
Psicóloga - CRP: 06/97046

Nenhum comentário:

Postar um comentário